quarta-feira, 31 de outubro de 2007

A importância dos requisitos não-funcionais

Recebi uma notícia do New York Times sobre BH (aqui) e achei muito interessante a imagem do bar do Caixote. É um bar, como outro qualquer, onde as mesas e as cadeiras são, bem, caixotes. Veja o dito cujo:


Lalo de Almeida/The New York Times

Alguns podem pensar "pé sujo". Outros podem pensar "original".

Tá, o que isso tem a ver com requisitos? Devo levar o cliente para o bar e embebedá-lo antes das reuniões?

É uma tática eficaz, mas um tanto anti-ética. Ao invés disso, peço que pense no bar do ponto de vista funcional. O que o cliente espera de um bar? Resumidamente, que venda bebidas. Mas apenas vendê-las é suficiente para satisfazer o cliente? Não.

Trazendo a analogia para software, apenas atender as necessidades funcionais do cliente não basta. É preciso levar em conta características que tornem o seu software em algo agradável de se usar.

Invista tempo nas fases iniciais do projeto para conversar com o patrocinador e os futuros usuários do sistema sobre o que eles esperam de um bom software. Tente obter pistas sobre experiências passadas em outros projetos softwares. O que eles gostaram, o que eles não gostaram, características que eles consideram interessantes e defeitos irritantes. Não é díficil, basta dar abertura. Se tem uma coisa que quase todo mundo gosta, é reclamar do trabalho. Ignorar essas questões pode ter um impacto muito alto no sucesso de um projeto.

Então, preste atenção nos requisitos não-funcionais. Pode significar a diferença entre um software que acumula poeira nos confins de um HD ou um contrato de manutenção evolutiva.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Post inaugural

Inicio o meu blog, sem muita prentensão. Pretendo escrever sobre TI, suas aplicações, assim como suas deturpações.

Mais em breve.